quinta-feira, 28 de abril de 2016

                                Castor Cartelle                               

                              Biografia                                                                                     Castor Cartelle chegou ao Brasil por Rio de Janeiro de navio. Para ele, este país era deslumbrante, os trópicos, as cores, os frutos. Logo depois da passagem pelo Rio de Janeiro ele foi para o interior de São Paulo, para Indaiatuba, e em seguida foi para Belo Horizonte, em 1963, para trabalhar no colégio Loyola.
                                   Depois Castor foi estudar na Europa, voltou e ficou um bom tempo em BH, com exceção de dois anos que passou no Rio Grande do Sul para fazer o mestrado. A partir daí, passou por duas universidades, PUC (Pontifícia Universidade Católica) e UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), e quando se aposentou na UFMG voltou para a PUC, de onde nunca saiu pois é responsável pela Paleontologia.

                                   " Inicialmente meu trabalho foi como padre, foi uma época maravilhosa, mas dolorosamente chego à conclusão que o caminho era outro." Ele diz.
                                      Tentou aprender com gente pobre, nas favelas, com mendigos pela rua e, como professor, sempre tentava mostrar o outro lado da moeda aos seus alunos, pois eles não viviam essa realidade, que é das tensões sociais, injustiças.
                                      Possui graduação em Filosofia e em Ciências Biológicas, é mestre em Geociências, doutor em Morfologia e dedicou boa parte da vida à pesquisa paleontológica e ao meio ambiente. 
                                       Acompanhado por sua equipe, já realizou mais de 40 expedições a grutas e sítios paleontológicos do Brasil, descobrindo grande quantidade de fósseis que hoje compõem uma vasta coleção sobre a fauna de mamíferos do período Pleistoceno da América do Sul. Aqui em Minas Gerais, o fóssil mais antigo é de um bilhão e 300 milhões de anos. Toda essa região Central do Estado, indo para Bambuí e Arcos, era um mar e se preservaram algas calcárias nesse local.
Leticia Jobski Andrade

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